[Cerimónia] Matrimónio de John Rafael Viana Lobo e Flora de Monte Cristo

Muito tempo havia se passado desde a última vez que o Viana havia visto qualquer um de seus familiares, e quão grata foi sua surpresa quando, ao chegar em sua nova morada é informado do casamento de seu sobrinho, John Rafael. Com apremio partiu em direção à capela onde se realizaria o cerimonial.

Muitos meses haviam se passado desde aquele dia, e agora vestido em suas escuras vestes, cavalgava com pressa ao recinto do Exercito Real. Seu cavalo ainda bufava quando apeou frente à capela e deixando-o com os cavalariços subiu as escadas ladeado de seus homens, ordenando-os que aguardassem junto à porta.

Abriu a porta com zelo, pois o cavalariço lhe informara que a cerimônia já começara, mas isso não impediu que um sopro de vento frio inundasse a capela, fazendo tremeluzir as velas. Com suas negras vestes e em silencio, ficou de pé junto à porta, agora fechada às suas costas. Deixou cair o capuz de viagem e observou com o rosto descoberto o resto da cerimônia; Yochanan Flavius Viana regressara a Portugal.

Celestis estava a admirar aquele altar tão bem composto e confessa que até tentou ater-se às palavras do monsenhor, mas como nesses casamentos são quase sempre os mesmos dizeres e juramentos, foi um tanto quanto difícil! Ah, os protocolos religiosos, entediava-se a irrequieta daminha, já a pensar na festa! Distraíra-se uma ou duas vezes com um senhor que enxotara o seu pajem - um pajem até que bem apessoado e ela chegou ao ponto de sentiu pena do rapazinho! - e também com a estranha expressão de desaprovação de uma madrinha, mas isso pouco importava diante do resplandecente semblante dos noivos, que brilhava mais do que tudo naquela igreja! John Rafael, por vezes tão amuado em casa, a suspirar por senhorinhas imaginárias, agora havia finalmente concretizado seus sonhos de um amor completo, com a esperança de constituir nova família.

- Espero que ele não se esqueça de mim, de titia, titio...Até da minha grande amiga, a Sanchinha! Bem, isso tem um lado bom, ele não irá mais querer meter as rédeas nas minhas saídas e nem nas minhas decisões, hehehe! - John era assim, primo, mas quase seu irmão mais velho, com toda aquela dedicação ferrenha.

Um fraco facho de luz atravessa o corredor principal e ilumina o brilhante e belo vestido de Flora. Seria o sol a despontar por um vitral? Não, mas está nevando tanto! Um homem passara pela porta da frente e Celestis sentiu-se instintivamente impelida a olhar para trás, porém, era impossível identificar seu rosto estando tão longe, quase acomodada sobre um dos primeiros bancos.

Um cutucãozinho de leve a trouxe de volta ao evento principal. Não se atentou se fora de Sissi ou Sheila, mas realmente não era nada educado olhar para trás tendo um padre a falar!

O momento solene tinha chegado. Os noivos levantam-se e o Capelão-mor dirige-se a eles.

Dom John Rafael Viana Lobo aceitas Dama Flora de Monte Cristo para esposa na santidade e na confiança, para viver com ela com amor, todos os dias?

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Código:

[b]Sim, eu aceito.[/b]

O Militar Holanda chega com sua namorada Marialua, para assitir a Cerimónia do Matrimónio de John Rafael e Flora, entra na Capela, reza, e se senta no ultimo banco para assistir a Cerimónia de Matrimónio.

Chegada a igreja para assistir ao casamneto dos seus amigos, Marialua cumprimenta os presentes e vai sentar-se junto da sua avó Celia

Desejas fazer depender a tua felicidade da sua felicidade, dando pelo exemplo da vossa união um sinal visível da amizade de Jah sobre a Terra?

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Código:

[b]Sim, eu desejo.[/b]

Sim, eu desejo.

Dama Flora de Monte Cristo aceitas Dom John Rafael Viana Lobo para esposo na santidade e na confiança, para viver com ele com amor, todos os dias?

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Código:

[b]Sim, eu aceito.[/b]

Segurando as mãos de John, olhou-o carinhosamente e com largo sorriso disse:

Sim, eu aceito.

Sentado em um canto, junto a outros ruidosos pajens e a algumas daminhas magrelas e com as faces sarapintadas de sardas e espinhas, sempre atento a qualquer necessidade de seu senhor, esteja ele onde estiver. Viu-o tocar os quadris, descendo com a mão até a metade da coxa, pelo bolso das calças. Depois, olhou para Eduardo e repetiu o movimento, na perna oposta. Logo o rapaz já sabia o que fazer. Levantou-se e saiu pela portinhola lateral, e alguns instantes depois estava de volta, e sentou-se novamente entre um dos pajens da Rainha, um tipo realmente aéreo de não mais que doze anos e uma daminha magrela, de cabelos presos e torno de uma rede, que parecia ter vindo junto a Jadhe, pois cheirava a recém-nascido.

Desejas fazer depender a tua felicidade da sua felicidade, dando pelo exemplo da vossa união um sinal visível da amizade de Jah sobre a Terra?

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Código:

[b]Sim, eu desejo.[/b]

Ao ver que ninguém em boas premissas se manifesta, o Capelão-mor pede as alianças e abençoa-as.

Agora Dom John Rafael Viana Lobo pega nesta aliança e coloca-a na mão de Dama Flora de Monte Cristo e diz: “Com esta aliança eu te desposo”.

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Código:

[b]Com esta aliança eu te desposo.[/b]

O clérigo abriu um largo sorriso.

Dama Flora de Monte Cristo pega nesta aliança e coloca-a na mão de Dom John Rafael Viana Lobo e diz: “Com esta aliança eu te desposo”.

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Código:

[b]Com esta aliança eu te desposo.[/b]

Com esta aliança eu te desposo. - Coloca a aliança na mão do noivo dando um beijo carinhoso em seguida.

A Marechal apreciava a cerimônia, mas sempre atenta a todos os movimentos da Capela. Lá num cantinho discreto, Amber nota um pagem muito inquieto, mexendo-se, observando demais, saindo e entrando.
A Condessa fixa seu olhar nele aguardando para saber se seria alguém tolo o bastante para aprontar algo em plena Capela Militar, com a presença de todo um exército.

O conde começa a ficar algo impaciente com todo o tempo que o casamento está a demorar. Chama o pagem, que abusivamente se foi sentar para o pé de outros seus semelhantes, e diz-lhe:

Vai lá fora ao meu coche e chama as meninas que vieram comigo.

O pagem sai e passado o pouco volta acompanhado por três jovens senhoras vestidas de forma vistosa e trazendo várias garrafas de moscatel. ao vê-las o conde exclama:

Minhas queridas senhoras! Venham aqui para o pé de mim. Pagem poe-te a andar lá para o teu lugar.

Uma das senhoras mais atrevida dá um grande beijo na face do conde, enquando as outras duas rapidamente se sentam cada uma do seu lado. Enquanto agarram atrevidamente o conde diz a sorrir:

Oh minhas senhoras que atrevimento ver a ser? eu sou um nobre da mais alta estirpe! Não é qualquer uma que me pode tocar!! Vamos ter de resolver isto minhas queridas. Faço já de vocês nobres. - aponta para a primeira - Tu vais ser marqueza porque tens duas grandes qualidades. Tu a seguir vais ser condessa E ali a vossa terceira amiga vai ser duquesa! Que bem anda a nobreza em Portugal!

As senhoras iam sorrindo de forma marota e enchendo copes de moscatel que o conde alegreve-me tragava.

*Tenta concentrar-se na cerimônia que parece perto do seu fim. Normalmente alegre e jovial, Beatrix no entanto prefere um ar circunspecto em ocasiões solenes, em especial rituais religiosos. Há tempo para tudo e a ocasião pede respeito e silêncio, afinal estamos em uma capela não em uma taverna. Por isso ela fica um tanto aborrecida ao ver burburinho e agitação em meio a uma cerimônia tão solene e especial. Lança um rápido olhar de censura ao foco da agitação e depois volta sua atenção para a cerimônia que está a realizar-se.*