[Cerimónia] Funeral de Ruan Garcia Ferreira de Queiróz

V no seu silêncio levanta-se. Olha para todos e depois para a familia.

Não tenho jeito para discursos e nem nunca tive. Falar do Ruan... é complicado. Ainda me recordo no dia que o conheci em Leiria ao lado da Condessa Sbcrugilo e nem sabia que eram da familia. Ele tinha acabado de se mudar para a cidade, deixando Viseu onde tinha sido prefeito e já era um membro do ERP. Toda a vez que me cruzava com ele... era a minha tortura. Quando mais ele me provocava, mais eu detestava-o. Na época através da insistência de um amigo, entrei no ERP mas cai para o lado quando soube quem era o Comandante de Leiria. De coração duro, fazia-me de complicada mas ele com uma paciência que ninguém faz ideia, conseguiu dar-me a volta, amoleceu meu coração e com isso acabei por aprender coisas sobre o ERP e sentir o quanto ele se preocupava com esta instituição e com a defesa da cidade. Tudo isso eu confirmei no dia que passei a ser sub comandante de Leiria e vi todos os seus registos.
Ele tinha uma qualidade que nem toda a gente tem: quando queria algo, não desistia e ia até ao fim, teimosia autêntica. Lamentei muito quando entrou no mosteiro numa altura que tinhamos vários sonhos... ele tinha conseguido fazer uma coisa comigo quando mais ninguem tinha conseguido. Nunca perdi esperança quando todos me diziam para desistir mas tudo acabou quando aquele monge procurou-me a anunciar a sua morte.

Nisto faz uma pausa olhando para as suas mãos tremendo um pouco.

Apesar de eu ter brigado muito com aquela peste, eu adorava-o. O jeito dele ser, sempre provocador mas era um bom amigo, alguém que dava seu ombro se fosse preciso. As vezes com umas ideias meio doidas mas... era o único. Ele amava e falava da familia, quantas vezes ele comentava que estava preocupado com o seu irmão Jonhi... Teria muito mais a dizer mas não consigo, apenas... tenho muitas saudades tuas, Ruanito, muitas mesmas!




OOC: quero pedir desculpas pela demora a postar mas ando com problemas de saude ao qual não tenho tido tempo para o jogo

Sb, que havia entrado na capela enquanto o caixão era trazido e sentado ao fundo para chorar por seu sobrinho querido, após o discurso emocionado de Vst, levanta-se e aproxima-se do pulpito.

Amigos, meu sobrinho Ruan Garcia teve uma vida plena. Curta, é verdade, mas plena. Lutou pelo que acreditou, amou quem tinha que ser amado, viajou, conheceu pessoa, acertou, errou... Era um moço muito querido, educado, honesto e fiel aos seus ideiais. Serviu ao erp de maneira gloriosa e honrada. Ruan foi um sobrinho amoroso. Sempre disposto a proteger a familia e a brigar por ela.

Jonhi era sua preocupação primordial, queria o irmão no bom caminho e cuidava todos os dias para mantê-lo na linha. A mãe, Jussara, era outra. Sempre tinha uma palavra de carinho e elogio para ela...

Ruan faz falta ainda hoje. Seus ideais, sua vontade de lutar e seu empenho todos os dias a me lembrar como é bom ser jovem e ter algo para o que lutar. Foi mas deixou-nos suas alegrias, seus confortos... Seu filho. Foi com alegria enorme que recebi em minha casa o jovem Sigmon - e olha para o sobrinho neto - a dizer-me quem era. Como se fosse preciso. Vejo em ti, meu querido, a garra, a vontade, os sonhos de teu pai. Em ti, nos teus e em nós, Ruan viverá para sempre. - e já quase sem conseguir controlar as lágrimas que teimavam em querer cair - Descanse, meu sobrinho, a sua história será guardada para sempre

E com um lenço a conter as lágrimas que finalmente conseguiram fugir, volta para seu lugar para que o amigo Guido possa dar continuidade à cerimonia.

Os presentes acendem em silêncio as velas em redor do caixão.

A Amizade é a luz do mundo, é a chama que aquece nosso coração.
Que ilumine agora o caminho de Ruan Garcia que o conduz ao Reino de Jah!

Ruan Garcia Ferreira de Queiróz, depositamos esta cruz aristotélica sobre teu caixão.
Esta cruz é o símbolo que liga Aristóteles a Jah, que ela seja para ti símbolo de salvação e de vida eterna.

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Código:

[i]Um dos amigos/parente do finado aporta a canastra da amizade onde são depositadas flores e presentes.[/i]


[b]Ruan Garcia Ferreira de Queiróz, depositamos estes obséquios sobre teu caixão, símbolo da nossa amizade, símbolo da nossa oração, símbolo do nosso coração.[/b]

Este funeral nos lembra varias coisas:

A memória de um irmão aristotélico que nos deixou.
De um homem que tinha uma história, única, com Jah. Que foi rodeado de ternura por Jah. Que viveu, ou não, a experiência dessa ternura.

Estamos aqui, numerosos nesta igreja, ao redor de Ruan Garcia Ferreira de Queiróz, para certificar-nos de este laço de amor que sempre o uniu a Jah, que une a Jah a cada um de nós, em qualquer momento.

A morte virá para cada um de nós. Para uns cedo, para outros mais tarde. Para uns na sua juventude, para outros na sua velhice.

Jah nos previne: " estejas pronto, sempre pronto porque tu nunca sabes o dia nem a hora ".

Aristóteles nos guiou e Jah nos convida a tomar o seu exemplo, a encontrar a nossa alegria, em viver para os outros.

Nossa presença aqui é a oração. Como o bom fiel, invocamos a Aristóteles que meça os pecados do nosso irmão e interceda ante Jah para que o receba em seu Paraíso ensolarado.

Antes de deixar a Capela, vamos a dar o último adeus ao nosso irmão Ruan Garcia Ferreira de Queiróz. Com respeito e aflição, confiemos-lhe a Jah na esperança de nos reencontrarmos um dia perto dele.

Um instante de silêncio.

Com todos os que nos precederam e que já vivem perto de Jah, com a imensa comunidade dos santos, nós lhe desejamos uma boa última viagem ao seu envelope carnal.

Então todos se dirigem ao cemitério lá fora, apenas a alguns passos.

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O pessoal move-se para o cemitério - pelo menos 2 pessoas devem acompanhar.

Mateus acompanha a cerimonia até o cemitério.

Em silêncio, V acompanha a cerimónia até ao cemitério sem tirar os olhos do caixão.

Em silêncio, Blue acompanha a cerimónia até ao cemitério.

Em silêncio, Jonhi acompanha a cerimónia até ao cemitério.

*Também acompanha o cortejo fúnebre até o cemitério.*

Amber acompanha o cortejo pensando no bom amigo Ruan.

- Vamos agora a confiar à terra o corpo do nosso irmão neste lugar onde descansam já tantos finados das nossas famílias. Chegou o momento de dizer "adeus".

É um momento de tristeza, mas a esperança tem que permanecer forte em nós. Porque esperamos ver de novo Ruan Garcia Ferreira de Queiróz quando Jah nos reúna, na alegria de seu Reino.

Recolhamos-nos pensando em tudo o que vivemos com Ruan Garcia, no que ele é para nos, no que ele é para Jah.

Silêncio profundo enquanto o caixão desce a cova.

Monsenhor Guido de Albuquerque então asperge água benta sobre o caixão.

Esta água, memória de teu baptismo, nos lembra que Jah te fez Seu filho.

Que te receba hoje em Sua Paz!

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Fim da cerimónia. Os amigos desfilam jogando um pouco de terra no túmulo.

V aproxima-se do tumulo e olha para o caixão. Ao jogar um pouco de terra, joga uma flor em memória de todos os momentos que passara com o seu amigo Ruan.

-Até uma dia, Ruanito!

Afasta-te, deixando que outros façam o gesto.

*Também deposita um pouco de terra sobre o túmulo.*

- Descanse na paz de Jah.

Amber deposita um pouco de terra no túmulo e murmura: descanse em paz, meu amigo querido...