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Mensagem por Convidad 11/4/2011, 23:07

Backnang, entrando pela primeira vez neste espaço, silênciosamente se ajoelha e agradece a Jah a oportunidade de servir o reino e a passagem no teste teorico e pedindo coragem para completar a prova prática.

Ele reza:

Eu acredito em Jah, o Altíssimo Todo-poderoso,
Criador do Céu e da Terra
Do Inferno e do Paraíso,
Juiz da nossa alma na hora da morte.

E em Aristóteles, seu profeta,
O filho de Nicomaque e de Phaetis,
Enviado para ensinar a sabedoria
E leis divinas do universo aos homens perdidos.

Eu também acredito em Christos,
Nascido de Maria e de Giosep.
Que dedicou sua vida para nos mostrar o caminho do Paraíso.
Assim, depois de ter sofrido sob Pontius,
Ele morreu em martírio para nos salvar.
Entrou para o Sol onde O aguardava Aristóteles à direita do Altíssimo.

Eu acredito na acção divina;
Na Santa Igreja Aristotélica Romana, Una e Indivisível;
Na comunhão dos santos;
Na remissão dos pecados
Na vida eterna.

ÁMEN

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Mensagem por Convidad 15/5/2011, 21:03

Mgcadv, entra na Capela ajoelha-se e ora pelos que lutam pela liberdade de Montemor.
Pelos soldados que morreram, pelos que feridos estão nos hospitais.
E nesse momento pede a Jah, que a vitória seja concedida em prol aqueles que lutam pela liberdade.


Eu acredito em Jah, o Altíssimo Todo-poderoso,
Criador do Céu e da Terra
Do Inferno e do Paraíso,
Juiz da nossa alma na hora da morte.

E em Aristóteles, seu profeta,
O filho de Nicomaque e de Phaetis,
Enviado para ensinar a sabedoria
E leis divinas do universo aos homens perdidos.

Eu também acredito em Christos,
Nascido de Maria e de Giosep.
Que dedicou sua vida para nos mostrar o caminho do Paraíso.
Assim, depois de ter sofrido sob Pontius,
Ele morreu em martírio para nos salvar.
Entrou para o Sol onde O aguardava Aristóteles à direita do Altíssimo.

Eu acredito na acção divina;
Na Santa Igreja Aristotélica Romana, Una e Indivisível;
Na comunhão dos santos;
Na remissão dos pecados
Na vida eterna.

ÁMEN


Eu acredito em Jah.
Pai de todos os seres vivo no Céu e na Terra.

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Mensagem por Convidado 29/6/2011, 14:01

O velho Capelão-Mor, que pisava novamente solo Português depois de inúmeros dias em Roma, entra, silenciosamente na, mais que bela, Capela Militar do ERP, ajoelha-se junto de um genuflexório e inicia sua oração.

Eu acredito em Jah, o Altíssimo Todo-poderoso,
Criador do Céu e da Terra
Do Inferno e do Paraíso,
Juiz da nossa alma na hora da morte.

E em Aristóteles, seu profeta,
O filho de Nicomaque e de Phaetis,
Enviado para ensinar a sabedoria
E leis divinas do universo aos homens perdidos.

Eu também acredito em Christos,
Nascido de Maria e de Giosep.
Que dedicou sua vida para nos mostrar o caminho do Paraíso.
Assim, depois de ter sofrido sob Pontius,
Ele morreu em martírio para nos salvar.
Entrou para o Sol onde O aguardava Aristóteles à direita do Altíssimo.

Eu acredito na acção divina;
Na Santa Igreja Aristotélica Romana, Una e Indivisível;
Na comunhão dos santos;
Na remissão dos pecados
Na vida eterna.

ÁMEN

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Mensagem por Convidad 29/6/2011, 15:58

O dia andava muito movimentado, o Comandante-Chefe aparentava esgotamento, mas ainda assim sentia-se um pouco melhor das enfermidades que o tomaram por um tempo.

Precisava desabafar, estava cansado.

Chegando a Capela Militar, encontra seu padrinho, Monsenhor Monsterguid orando e resolvendo não incomodá-lo naquele momento, ajoelha-se a seu lado e ora a Jah


Eu acredito em Jah, o Altíssimo Todo-poderoso,
Criador do Céu e da Terra
Do Inferno e do Paraíso,
Juiz da nossa alma na hora da morte.

E em Aristóteles, seu profeta,
O filho de Nicomaque e de Phaetis,
Enviado para ensinar a sabedoria
E leis divinas do universo aos homens perdidos.

Eu também acredito em Christos,
Nascido de Maria e de Giosep.
Que dedicou sua vida para nos mostrar o caminho do Paraíso.
Assim, depois de ter sofrido sob Pontius,
Ele morreu em martírio para nos salvar.
Entrou para o Sol onde O aguardava Aristóteles à direita do Altíssimo.

Eu acredito na acção divina;
Na Santa Igreja Aristotélica Romana, Una e Indivisível;
Na comunhão dos santos;
Na remissão dos pecados
Na vida eterna.

ÁMEN


Ao fim do Credo, Amigo assenta em um banco e permanece em reverência, reflexivo, aproveitando para esperar que seu Padrinho terminasse suas preces para cumprimentá-lo


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Mensagem por Convidado 4/7/2011, 23:44

Escudeiro DestructorWar entra na igreja,faz continência aos seus superiores, .Mesmo sendo apenas um escudeiro,Acredita em Jah.
Chega ajoelha-se e começa a rezar:



Eu acredito em Jah, o Altíssimo Todo-poderoso,
Criador do Céu e da Terra
Do Inferno e do Paraíso,
Juiz da nossa alma na hora da morte.

E em Aristóteles, seu profeta,
O filho de Nicomaque e de Phaetis,
Enviado para ensinar a sabedoria
E leis divinas do universo aos homens perdidos.

Eu também acredito em Christos,
Nascido de Maria e de Giosep.
Que dedicou sua vida para nos mostrar o caminho do Paraíso.
Assim, depois de ter sofrido sob Pontius,
Ele morreu em martírio para nos salvar.
Entrou para o Sol onde O aguardava Aristóteles à direita do Altíssimo.

Eu acredito na acção divina;
Na Santa Igreja Aristotélica Romana, Una e Indivisível;
Na comunhão dos santos;
Na remissão dos pecados
Na vida eterna.




Pede perdão por todos os seus pecados,pessoas feridas.Agradece por tudo que Jah já lhe deu por o ter mantido vivo por muito tempo.E não faz nenhuma petição.

Amém.



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Mensagem por Convidad 24/7/2011, 22:24

Adriano faz sua primeira visita a capela entao ajoelha-se e pede a benção

Eu acredito em Jah, o Altíssimo Todo-poderoso,
Criador do Céu e da Terra
Do Inferno e do Paraíso,
Juiz da nossa alma na hora da morte.

E em Aristóteles, seu profeta,
O filho de Nicomaque e de Phaetis,
Enviado para ensinar a sabedoria
E leis divinas do universo aos homens perdidos.

Eu também acredito em Christos,
Nascido de Maria e de Giosep.
Que dedicou sua vida para nos mostrar o caminho do Paraíso.
Assim, depois de ter sofrido sob Pontius,
Ele morreu em martírio para nos salvar.
Entrou para o Sol onde O aguardava Aristóteles à direita do Altíssimo.

Eu acredito na acção divina;
Na Santa Igreja Aristotélica Romana, Una e Indivisível;
Na comunhão dos santos;
Na remissão dos pecados
Na vida eterna.

ÁMEN

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Mensagem por Convidado 26/7/2011, 15:53

Os actuais tempos eram obscuros para a Igreja Aristotélica, os mortos voltavam à vida, os vivos estavam mais inertes do que os defuntos. O que deveria ser luz eram trevas. O Papa estava morto. O Conclave estava aberto, ou melhor, fechado, como diz o nome. Os velhos sacerdotes já apresentavam seus nomes e seus testamentos, prestes para ir saborear o devido descanso em seus túmulos, os mais novos, com força total erguiam a Madre Igreja. Um grande clérigo ainda jovem trabalhava incansavelmente nas traduções dos textos Sagrados, um verdadeiro exemplo, enquanto um velho vigário, velho de idade e jovem de vigário, tentava encontrar algo em que fosse útil para sua Igreja.

Os muros de Roma estavam repletos de fieis, que vinham em busca da primeira benção Papa, do futuro Vicarius Urbis. Os cavaleiros e grandes Senhores de Terra e títulos dormiam e comiam deliciosas refeições nas refinadas hospedarias de Roma, perto da Praça de Aristóteles, enquanto os pobres amontoavam-se nas hospedarias de baixo nível e nas Paróquias pessoais de alguns Nobres Clérigos, que ainda possuíam caridade no coração. O ar era pesado nos subúrbios de Roma, por isto, o Capelão do ERP deixou a cidade e retornou para seu Reino.

A viagem fora longa, cansativa, houve contra-tempos, mas, o clérigo pisava novamente em seu amado solo de Portugal. Já não havia mais uma Paróquia para administrar, agora era Vigário Diocesano de Coimbra e administrava secundariamente a Diocese. Estava cansado, não tinha mais um objectivo para sua vida.

- Meu bom padre, por favor, uma moeda. Aproximou-se da porta do coche um menino, de oito anos, sujo e maltrapilho. O clérigo o observou, e observou ao seu redor. Havia, perto de uma pequena chama de fogo, outras três crianças que comiam algo repugnante.

O clérigo se compadeceu. Nascera e vivera muitos anos em baixíssima situação financeira. Sua mãe havia morrido quando era ainda muito jovem, e crescera criado pelo irmão mais velho, Rjak de Albuquerque. Comera pão velho e algumas verduras baratas por um bom tempo de sua vida. Seu irmão mais velho ainda era jovem, tinha estudo, mas, não conseguira terminar sua formação e por isto, teve de trabalhar par sustentar seus cinco irmãos mais novos.

- Meu filho, tome este dinheiro - entregou o clérigo um pequeno saco de moedas, fazendo as crianças gritarem de alegria. - E leve também estes pães e algumas frutas, é tudo o que possuo actualmente.

- Jah o abençoe, padre. Jah o abençoe! O menino carregou seu novo alimento e correu, enquanto ria alto de felicidade, junto de seus irmãos.

- Quando a fome os atingir novamente, por favor, procurem alguma Igreja!!!
Gritou. Teve a sensação de não ter sido ouvido, mas, o maior entre os irmãos virou-se, sorriu e acenou.

- Vossa Graça, perdoe-me o incomodo, mas, vistes que doastes todo o alimento que tínhamos? Interrompeu o cocheiro.

- Sim, eu vi. Agora faremos jejum até chegar à Capela do Exército. Jejum será a nossa arma contra as forças do Sem nome.

O cocheiro não respondeu, seu estômago já carecia de algum alimento. Para tentar esquecer da fome, começou a cantar uma canção em algum idioma não conhecido pelo clérigo, talvez fosse uma canção vinda do mais íntimo da alma, ou melhor, da fome. A viagem continuou.

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Mensagem por Convidado 27/7/2011, 20:21

A fome parecia conversar, ou melhor, conversava com o clérigo. Não faltava muito tempo até que os campos de treinamento, barracas e soldados do ERP começassem a aparecer na paisagem por onde atravessava o coche. Para que a viagem pudesse durar menos tempo, no imaginário é claro, o Capelão do exército retirou um livro de um amontoado de objectos religiosos.

Não era um livro de muitas páginas, não era novo, muito menos parecia ser algo de valor monetário. Capa preta simples, sem bordado valioso ou pedras preciosas, apenas um pequeno nome cobria a capa em francês. O clérigo abriu o livro, e iniciou a leitura, mas sua fome mexia-lhe tanto o estômago que decidiu, por bem, parar a leitura e iniciar sua oração cotidiana.

-Vossa Graça, já estamos nas propriedades do Exército Real.


-Excelente. Leve-me até a Capela, para que eu finalize minhas orações. Se ninguém nos ver chegar, será melhor, caso vejam, não se preocupe. Darei a benção conforme passar-mos.

- Será impossível não nos ver, Vossa Graça. Estás em um coche preto com o brasão do Exército de um lado e da Igreja do outro, sendo puxado por dois cavalos fortes. Não será fácil esconder tudo isto.

- Pois bem, avance então.

Mal o coche acabara de deixar a entrada do Quartel, guardada por dois soldados com espadas e escudos, um mensageiro pulou no degrau inferior junto da porta do coche com uma carta. O clérigo entregou uma moeda, achada sob o banco, e começou a analisar a correspondência recém entregue. Tinha o selo vermelho da Nunciatura, que foi retirado. A carta foi desenrolada e lida em voz baixa apesar do tom audível.

- Requiescat in Pace, Frater Luciano Pascal de Monforte! O clérigo deixou o coche abalado. Seu superior na Nunciatura Romana havia falecido, por causas ainda não descobertas. Talvez tivesse sido um assassinato, ou ele tivesse sido arrebatado, de corpo e alma, para junto de Jah. O Capelão permaneceu quieto, e em seu coração iniciou a oração do Credo pela alma de Monsenhor Pascal. Uma triste notícia abalara o feliz momento do regresso para Portugal.

- Não sei se vais acreditar, meu caro cocheiro, mas, provavelmente, teremos de voltar a Roma...
O clérigo tentou rir da situação, mas não conseguiu. - O mais correcto é que voltemos o quanto antes.

O cocheiro chorou de raiva. A viagem desgastante a pouco encerrada já estava por se iniciar novamente.

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Mensagem por Convidado 27/7/2011, 21:59

Amber chega à Capela.

- Por favor, meu jovem, poderia me chamar o Capelão Monsterguid? - pede ao acólito.

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Mensagem por Convidado 27/7/2011, 23:38

O clérigo não mais subiu no coche depois que recebeu a carta do falecimento de seu superior Não-Francofone. Atravessou um campo verde em passos lentos, onde de longe já se podia ver o campanário, pequeno e belo, da Capela Militar. Seu refúgio do atordoante mundo civil, político e por alguns até mesmo feito bárbaro.

Ao longe, um acólito veio a correr. Perdera o fólego e agora ofegava em busca ar puro para si.

- Diga, meu rapaz, o que aconteceu? Por que toda esta pressa?

- Vossa Santidade! Respondeu, enquanto ofegava.

- Vossa Graça, meu filho, Vossa Graça. Santidade é usado para o Santo Padre. Respondeu em tom simples e um sorriso. - Era uma criança ainda, não deveria ter mais de oito anos. Pensou.

- Vossa Graça, Dama Amber procura pelo Senhor.

- Pelo Senhor, nosso Pai Altíssimo e Todo-Poderoso?

- Não, pelo senhor, Vossa Graça. TU!

- Que susto, meu rapaz! respondeu aliviado. - Por favor, leve-me até ela.

O Capelão aproximou-se da entrada da Capela em passos rápido, já não podia correr, tanto pela idade como pela batina. Ao ver sua amiga, não estendeu-lhe o anel, mas, abraçou-a.

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Mensagem por Convidado 27/7/2011, 23:48

Amber abraça o caloroso padre.

- Como está, Monsenhor? - pergunta beijando com carinho a mão dele.

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Mensagem por Convidado 27/7/2011, 23:57

- Não é preciso que beije-me as mãos, minha dama.

O acólito permaneceu do lado do clérigo para tentar escutar a conversa.

- Meu filho, por favor, és acólito a quanto tempo?

- Uma semana, Vossa Graça.

- Sabes ler e escrever?

- Um pouco, Vossa Graça.

- Pois bem, por favor, quero que vá até a Biblioteca e leia a Hagiografia de Jeandalf, lhe ajudará muito nesta tua nova missão.

A criança sorriu e correu em direcção do prédio que se chamava Biblioteca.

- Eu estou bem, Dama Amber. Respondeu a pergunta feita-lhe enquanto o acólito ainda escutava a conversa.- Por favor, sente-se e conte-me o que a trazes aqui. Imagino que nos serão servido um jantar hoje, já que muitos militares aqui estão alojados para treinamento, por isto, peço que jantes comigo.

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Mensagem por Convidado 28/7/2011, 00:04

Amber senta ao lado do bondoso padre e mantém-se de braço dado com ele.

- Ai Monsenhor...eu... - tenta ficar forte e continuar com sua postura de guerreira, mas sente as lágrimas chegarem aos olhos. - Eu...vim me despedir...

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Mensagem por Convidado 28/7/2011, 00:08

O clérigo fechou os olhos por um instante. Ouvir a palavra despedida lhe trazia más lembranças e péssimas perspectivas.

- Se despedir, minha cara, porque? Vais visitar novas povoações? Talvez, novos Reinos? Perguntou, mesmo sem querer saber o motivo. Seus olhos revelavam seu pensamento "Por favor, não se vá, fique!"

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Mensagem por Convidado 28/7/2011, 00:12

Amber dá uma beijoca no rosto do padre e diz baixinho.

- Sim...de certa forma vou para outros Reinos. - depois de uma pausa, sussurra ao padre: - Me tiraram meu chão, Monsenhor. Me tiraram o que eu amo, o que eu sei fazer. Vou em busca do meu coração de volta...

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Mensagem por Convidado 28/7/2011, 00:23

O clérigo agora gaguejou.

-Acho...que não...percebi. Tomou fólego e continuou firme. - O que houve?

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Mensagem por Convidado 28/7/2011, 00:32

- Não sou mais Comandante Regional, monsenhor. E nem sei o porquê...mas não importa mesmo...importa que estou sem saber o que fazer. - sussurra olhando em volta para a Capela e lembrando-se de momentos. - Eu só sei fazer isso... - sussurra.

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Mensagem por Convidado 28/7/2011, 00:44

A notícia chocou o clérigo. Sua Comandante já não era mais Comandante? pensou.

- Como pode? Isto é impossível! Respondeu. - Fostes uma excelente Comandante, tenho orgulho de ser vosso militar.

O Capelão tomou fólego novamente para uma resposta vinda do interior, vinda da alma.

- Até posso imaginar como estás! Se eu fosse expulso de minha Madre Igreja, eu também não saberia o que fazer, porque eu não sou útil em mais nada além da Igreja. Nunca fui um exímio político, nem um excelente Conselheiro ou Prefeito, muito menos um bom Conde, sei apenas ser clérigo. Nada além disto.

Um silêncio tomou a atmosfera da Capela.

- Mas, tenhas fé. Continues firme. És forte, a pessoa mais forte que conheço. E ... com um sorriso terminou. - És uma querida amiga. O que farás a partir de agora? Tens abrigo em minha Capela durante o tempo que quiseres, caso queiras meditar um pouco ou queiras apenas um abrigo temporário. Estou aqui para ajudar, sempre que precisares.

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Mensagem por Convidado 28/7/2011, 00:52

Amber sorri e beija as mão do querido amigo.

- E eu tenho muito orgulho de um dia ter sido sua Comandante.

A loira olha em volta e diz baixinho.

- É como se tivessem tirado uma parte de mim. - ela engole em seco e continua a falar, mesmo sabendo que ia levar uma bronca. - Me apetecia morrer...

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Mensagem por Convidado 28/7/2011, 01:09

O clérigo não mais respondeu. Silenciou-se com tristeza em seu coração e em sua face.

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Mensagem por Convidado 28/7/2011, 01:17

Amber levantou-se e caminhou até o altar. Lá ajoelhou-se e pediu que Jah lhe enviasse uma resposta.

Depois de alguns minutos a orar, a loira voltou para junto do Capelão.

- Meu amigo...fale algo...por favor...

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Mensagem por Convidado 28/7/2011, 01:22

O clérigo permaneceu em silêncio. Seus olhos estavam parados e fixos, tristeza iminente ao rosto. Ali permaneceu, perdido em seus pensamentos.

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Mensagem por Convidado 28/7/2011, 01:51

Amber segura a mão do Capelão e sussurra:

- Está tudo bem, meu amigo. Vamos rezar, sim?

De mãos dadas com o Capelão, Amber entoa o Credo repetidamente.

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Mensagem por Convidad 29/7/2011, 10:37

Adriano que se encontrava ao fundo da capela, em um lugar que se tornara habitual estar desde que chegou ao quartel, devido o escuro meio que sombrio que aquele cantinho lhe proporcionara, faz suas preces em silencio, observava triste o que ouvia do capelão e da sua amiga, seu semblante também se tornara escuro, pois estava de mãos atadas, ja que no momento nao passsava de um relis recruta, fazia viagens longas ao seu inconciente lembrando de doces momentos ao lado da sua amiga. Como não havia sido notado permaneceu ali compartilhando a dor do clérigo e de Amber. Fecha os olhos e se entrega a conjucturas e questionamentos a Jah, a saber por que o destino é tão sem alma e tão sem piedade.

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Mensagem por Convidado 29/7/2011, 15:30

O Capelão ajoelhou-se para rezar. Seus lábios haviam perdido a força, seu cérebro não conseguia pensar em algum sermão ou até mesmo alguma bela frase de conforto para aquele momento. Suas mãos tremiam mais do que o comum, talvez pela idade, talvez por alguma doença, talvez pela emoção, triste e dolorosa, do momento. O próprio clérigo não tinha respostas para o momento.

O genuflexório parecia comprimir-lhe. Seus joelhos doíam. Seu pescoço não aguentava com o peso da cabeça, de forma que esta inclinar-se para frente. Ele assim recitou o Credo e diversas orações, nos diferentes idiomas que sabia, de mãos dada com sua amiga.

Sua Santidade, o Papa, estava morto. Irmão Pascal de Monforte jazia frio em seu caixão. E agora, Dama Amber, uma de suas amigas, perdera parte de sua alma, sendo exonerada de sua função de Comandante Regional. E o capelão, já desmotivado, levantou-se depois de muito rezar.

- Minha cara, não me sinto bem. Por favor, permita que eu me retire. A noite já chegou. Pretendes permanecer um tempo nesta Capela? Perguntou, com o olhar desviado dos olhos de Amber. - Caso queiras, ficarei honrado em ceder-lhe o meu quarto. Eu posso muito bem dormir no coche.

Sem esperar por alguma resposta o clérigo atravessou apressado a Capela em direcção da sacristia, lá havia uma porta que levava até seus aposentos, simples mas aconchegante. Iria preparar o que fosse necessário para sua amiga ali passar a noite.

Entre o Altar-mor da Capela e a porta da Sacristia, no exterior à direita, viu um dos militares em oração.

- Meu filho, peço desculpas, não sabia que estavas aqui. Necessita de alguma coisa? Talvez uma benção? Perguntou, em baixo tom de voz. -Eu sou Guido, o Capelão. É um prazer o conhecer.

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